HÁ JÁ TANTOS ANOS
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
Sonho Azul
Um sonho azul
Perdeu-se
Agradece-se
A quem encontrar
Alimentar
Com amor
Anda um coração
Sem norte
Perdido
Á procura
Entre a vida
E a morte
Cheínho de dor
Um Dia
Vem ouvir o meu segredo
Não tenhas medo
Um dia vais a ver
É tudo verdade
Um dia
Um dia
Eu vou-te encontrar
Tu vais-me abraçar
A sorrir
A sorrir
Deixa-me acreditar
Que esse dia há-de vir
Quem sabe
Num beijo
Tu vais-me dizer
Meu amor
Que bom é te ver
Outra vez
Se o destino quiser
Porque não hei-de eu querer
Vem ouvir o meu segredo
Não tenhas medo
Um dia vais a ver
É tudo verdade
Uma Jura
Os teus olhos
Nos meus
Nasce o desejo
Os meus lábios
E os teus
Damos um beijo
As tuas mãos
Nas minhas
Uma jura
O meu sorriso
E o teu
Numa ternura
A noite amante
Cai
Sobre o terraço
A luz do amor
O luar
No nosso abraço
Um disco
Sob a agulha
Uma voz quente
Uma canção
Bem doce
Enlaça a gente
Sózinhos
Tu e eu
No nosso ninho
Com muito amor
Fazemos
Um menino
Que um dia
Há-de lutar
Contra o destino
Grande Amor
Estive ontem a teu lado
E decidi
Não te dizer que te amo
Porque assim
Farei de conta
Cada vez que rires p`ra mim
Que me amas
Mais do que eu te amo a ti
Grande amor
Grande Amor
Meu pássaro verde cruzando
O cinzento em que eu vivo
Passados tantos anos
Quando passo por ti
O meu coração corre
E bate forte, assim
Não escondendo a alegria
E gritando enfim
O quanto te amo
Ainda
Grande amor
Grande amor
Que nada
Nem sequer a morte
Te há-de pôr fim
Lembras-te ainda
Da primeira carta
Que te escrevi
Foi a maneira mais simples
De chamar por ti
Hoje não escrevo outra carta
Mas canto todo a sonhar
Eu ainda creio
Que nunca é tarde para amar
Grande amor
Grande amor
Meu pássaro verde cruzando
O cinzento em que eu vivo
Grande amor
Grande amor
Que nada
Nem sequer a morte
Te há-de pôr fim
Natal
Natal
Natal das grandes festas
Dos Banquetes
Por essas casas fartas
Vais passando
E os pobres são as canas
Dos foguetes
Que os ricos vão assando
Em lume brando
Ouço o choro
Das crianças
Ouço os gritos
Das almas sem Natal
Dos desprezados
Ninguém há
Que lhes valha
Aos pobrezitos
Dos olhos mesmo a rir
Sempre molhados
Natal das grandes festas
Dos Banquetes
Por essas casas fartas
Vais passando
E os pobres são as canas
Dos foguetes
Que os ricos vão assando
Em lume brando
Ouço o choro
Das crianças
Ouço os gritos
Das almas sem Natal
Dos desprezados
Ninguém há
Que lhes valha
Aos pobrezitos
Dos olhos mesmo a rir
Sempre molhados
Eu gosto de ti
Eu gosto de ti
E quando tu não estás
Sonho contigo
Acordado
Aonde tu fores
Eu quero ir também
Só me sinto bem
A teu lado
E nem sequer me perguntes
Porque é que eu gosto de ti
Como é que eu posso explicar-te
Se ainda nem eu entendi
Tantas são as estrelas
Que o meu coração vê no teu
Dou-te um beijo
Fecho os olhos
Subo ao céu
Altas Horas
Altas horas
desço à praia
Vem a onda
E desmaia
Ali aos meus pés
Tenho a lua
Do meu lado
O teu braço
Entrelaçado
Ando sempre apaixonado
Em altas marés
Altas horas
Subo ás nuvens
Estou de novo
A esvoaçar
Rasgo a noite
Deste mundo
Vou ver o sol
Acordar
Ao Céu
Eu quero subir ao Céu
Ao céu dos pardais
Ir contigo e não voltar mais
Ir contigo e não voltar mais
Deixa-me sonhar
Que também posso voar
E que te irei encontrar
No céu um dia
Ao céu
Eu quero subir ao céu
Ao céu dos pardais
Ir contigo e não voltar mais
Ir contigo e não voltar mais
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